Ainda na tribuna da Câmara, na última segunda feira, Jairo Benetti, presidente da Câmara Municipal demonstrou outra preocupação com a questão do atendimento na saúde, desta feita, quanto aos pacientes de hemodiálise do município e da região que são atendidos em Cacoal.
Conforme cita o presidente, o projeto de hemodiálise de Cacoal foi feito as pressas e já naquele momento, Jairo entendia que não ia dar certo, já que foi feito com o intuito de retirar esse tratamento de Rolim de Moura, que por sinal já havia sido aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, aprovado pela SIB e na Bipartite, além de homologado pelo Ministério da Saúde. Por parte do município já havia sido destinado o terreno para a construção do espaço físico, construído o muro e o poço artesiano para se iniciar a obra, mas o município foi boicotado e levado tudo para Cacoal, mesmo sem ter sido aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde naquele momento.
Na verdade os pacientes de hemodiálise de Rolim de Moura eram atendidos na cidade de Ji Paraná, de onde foram tiradas as pressas com a promessa de melhorias e de encurtar a distância para o tratamento. Para surpresa do Presidente da Câmara, Vereador Jairo Benetti, chegou em suas mãos na última segunda feira, o ofício de nº 287/2011/TRS, do Centro de Diálise de Cacoal e que tinha sido encaminhados aos pacientes em tratamento hemodialítico neste Centro em Cacoal, com o seguinte assunto principal: “Suspensão do tratamento, readequação das condições e valores do financiamento do tratamento hemodialítico”.
A explicação da e empresa é que foram suspensos os tratamentos na clínica por se encontrar numa situação financeira de insolvência, já que estão arcando sozinhos com as despesas e custos dos pacientes, cuja despesa ultrapassou o teto financeiro estabelecido, além da tabela SUS estar com preços muito defasados comparados coma realidade dos custos para prestação dos serviços de diálise a nível nacional. Para o Presidente da Câmara Jairo Benetti, “fica evidenciado a falta de critério e o boicote que Rolim de Moura sofreu quando os serviços foram levados as pressas para Cacoal. Não havia nenhum planejamento a longo prazo e, agora precisa-se saber pra quem ficará as responsabilidades, já que a clínica simplesmente deixa de atender. E os pacientes como ficarão? A Secretaria Municipal de Saúde deve com urgência tomar pé do caso, pois a doença não espera e com vidas humanas não se brinca”. Disse o Presidente.
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